quinta-feira, 30 de julho de 2015

Ministro estuda novo imposto para a internet no Brasil

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Achou o recente aumento de impostos sobre produtos importados uma notícia ruim? E o recente acordo para diminuir taxações nesses produtos que o Brasil recusou? Acredite, a situação do brasileiro envolvido com tecnologia pode ficar ainda pior: o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirmou que estuda formas de criar uma nova espécie de tributação sobre a internet.
De acordo com o Jornal do Brasil, Levy disse que alguns provedores estão "fora das fronteiras" (seja lá o que isso signifique) e que, por conta da atual economia, é preciso elaborar uma tributação. "Cada vez que a economia vai para uma direção, temos que discutir uma maneira correta de tributar essa direção", disse o político.
Porém, o ministro não especificou que tipo de serviço receberá um novo imposto. Será que uma nova taxa será cobrada das operadoras, encarecendo os planos mensais? Ou os próprios assinantes terão que pagar um valor a mais quando fizerem uso da rede? Já imaginou uma espécie de complemento ao IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros) para qualquer compra e assinatura online?
Vale lembrar que as empresas de telecomunicação e até mesmo os serviços que funcionam oficialmente no Brasil já são carregados de impostos. Qual será a nova carga tributária criada pelo governo? O ministro não deu pistas sobre o atual andamento desse estudo e quando uma nova taxa será anunciada.
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Levy também está de olhos nas taxas internas de retorno das concessões, ou seja, o valor pago por emissoras e provedores para utilizar canais ou bandas de transmissão nas telecomunicações.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Veja o que 11 pessoas de sucesso estavam fazendo na adolescência

A ocupação das pessoas durante a adolescência pode ajudar a definir o sucesso que elas terão no futuro no mundo dos negócios. Muitos já estão no caminho da fama antes da idade adulta, enquanto outros já conseguiram acumular mais dinheiro do que muitos terão ao longo da vida.
O Fórum Econômico Mundial listou algumas das pessoas consideradas mais bem sucedidas do mundo e o que elas faziam durante os anos da adolescência.


Bill Gates, em foto de maio de 2014 (Foto: Nati Harnik/AP)Bill Gates (Foto: Nati Harnik/AP)
Bill Gates
O fundador da Microsoft e homem mais rico do mundo passou sua adolescência na escola de Lakeside, em Seattle, onde descobriu seu amor por computadores e escreveu um código de computador para uma versão de uni-duni-tê. Aos 15 anos, junto com Paul Allen, cofundador da Microsoft, Gates criou um Traf-O-Data, ferramenta para acompanhar o fluxo do trânsito da região.


Warren Buffett fala durante evento em Omaha, nos Estados Unidos, em maio (Foto: Lane Hickenbottom/Reuters)Warren Buffett (Foto: Lane Hickenbottom/Reuters)
Warren Buffett
O megainvestidor começou a mostrar seus dons cedo. Antes dos 16 anos, já tinha guardado o equivalente a US$ 53 mil (em números atualizados). Um de seus primeiros trabalhos foi entregando jornal. Também trabalhava vendendo bolas de golfe, selos postais e montando máquinas de pinball.



Oprah Winfrey apresenta categoria do Oscar 2015 (Foto: John Shearer/Invision/AP)Oprah Winfrey (Foto: John Shearer/Invision/AP)
Oprah Winfrey
A grande dama da TV americana se mudou várias vezes entre as casas de parentes, até que, aos 14 anos, foi morar com seu pai, o que provocou uma grande mudança em sua vida. Ela se tornou uma das melhores alunas de sua escola e a mais popular da turma. Aos 16 anos, conseguiu seu primeiro trabalho na rádio WVOL, de Nashville. Aos 19, passou a trabalhar na rede de TV local.


Mark Zuckerberg, presidente-executivo e um dos fundadores do Facebook. (Foto: Divulgação/Facebook)Mark Zuckerberg (Foto: Divulgação/Facebook)
Mark Zuckerberg
O fundador do Facebook já escrevia programas de computador na adolescência: aos 12, escreveu um programa para o consultório odontológico de seu pai. Em seus primeiros anos na universidade de Harvard, ele criou e mantinha o Facebook a partir de seu dormintório na universidade.



Elon Musk defende a criação de foguetes reutilizáveis para missões em outros planetas. (Foto: Nicholas Kamm / AFP Photo)Elon Musk (Foto: Nicholas Kamm / AFP Photo)
Elon Musk
O presidente da Tesla Motors, fabricante de veículos elétricos, escreveu o código para um jogo de videogame chamado Blastar aos 12 anos.




Mark Cuban, dono do Dallas Mavericks (Foto: Carolyn Kaster/AP)Mark Cuban, (Foto: Carolyn Kaster/AP)
Mark Cuban
O bilionário investidor, dono do time de basquete Dallas Mavericks, começou sua carreira vendendo sacos de lixo aos 12. Ele fazia as vendas de porta em porta, e lucrava US$ 3 dólares por caixa vendida. Ele também vendia selos e moedas.




Jeff Bezos, dono da Amazon, em foto de 2010 (Foto: AP Photo/Ted S. Warren, Arquivo)Jeff Bezos (Foto: AP Photo/Ted S. Warren, Arquivo)
Jeff Bezos
O fundador da Amazon passou suas férias dos 4 aos 16 anos com seus avós no Texas, castrando animais e fazendo reparos. Fora da fazenda, ele trabalhou na cozinha de uma lanchonete da rede McDonald's.




Iniciativa partiu do britânico Richard Branson, dono do grupo Virgin (Foto: AP)Richard Branson (Foto: AP)
Richard Branson
O britânico fundador do grupo Virgin começou seu primeiro negócio aos 17, uma revista de cultura voltada para os jovens chamada "Student". Ele vendeu US$ 8 mil em anúncios para a primeira edição. Dois anos depois, começou a vender discos pelo correio – negócio que viria a se transformar na gravadora Virgin Records.



Investidor Carl Icahn fala durante conferência em junho de 2007 (Foto: Chip East/Arquivos/Reuters)Carl Icahn (Foto: Chip East/Arquivos/Reuters)
Carl Icahn
O investidor começou trabalhando em um clube na praia. Pouco tempo depois, passou a ganhar seu dinheiro jogando pôquer, ganhando cerca de US$ 2 mil a cada verão.




Phil Knight (Foto: Divulgação/Nike)Phil Knight (Foto: Divulgação/Nike)
Phil Knight
O fundador da Nike participava da equipe de atletismo de sua escola nos Estados Unidos, correndo as provas de média distância. Descontente com a qualidade dos sapatos de corrida, ele e seu treinador fundaram, em 1964, a Blue Ribbon Sports, que viria a ser a Nike.



Janet Yellen, presidente do BC dos EUA (Foto: Manuel Balce Ceneta / AP)Janet Yellen (Foto: Manuel Balce Ceneta / AP)
Janet Yellen
A atual presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) se formou em primeiro lugar da turma no ensino médio. Também foi editora-chefe do jornal da escola, e entrevistou a si mesma para a publicação.

Dólar sobe e se aproxima de R$ 3,30, de olho em ajuste fiscal

Na véspera, moeda teve a maior alta em quase dois meses.
Na semana e no mês, dólar acumula alta de 1% e 3,76%, respectivamente.

O dólar sobe se aproxima de R$ 3,30 nesta quinta-feira (23), após o governo reduzir drasticamente as metas fiscais deste e dos próximos dois anos e abrir a possibilidade de abatimentos neste ano.
Por volta das 11h, a moeda norte-americana avançava 1,65%, a R$ 3,2792 na venda, após marcar na véspera a maior alta em quase dois meses. Veja cotação.
Mais cedo, a moeda chegou a ser vendida a R$ 3,2972. É a maior cotação desde 19 de março, quando o dólar fechou em R$ 3,2965. Antes disso, a maior cotação do dólar foi registrada em abril de 2003.

Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em agosto, com oferta de até 6 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.
Na véspera, o dólar avançou 1,65% frente ao real, a R$ 3,2257 na venda. Na semana e no mês, a moeda acumula alta de 1% e 3,76%, respectivamente. No ano, a valorização é de 21,33%.

 

Desemprego tem maior taxa desde 2010, diz IBGE

Índice passou de 6,7% em maio, para 6,9% em junho, segundo pesquisa.
Frente a junho de 2014, população desocupada cresceu 44,9%.

Em junho, a taxa de desemprego seguiu em alta e chegou a 6,9%, o maior índice para o mês desde 2010, quando a desocupação atingiu 7%. Considerando todos os meses, a taxa é a mesma registrada em julho de 2010, e também a mais alta desde junho daquele ano.
Em maio, o desemprego havia atingido 6,7% e em junho de 2014, 4,8%. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 
A população desocupada somou 1,7 milhão de pessoas, não mostrando variação em relação ao mês anterior. Já na comparação com o ano passado, esse grupo cresceu 44,9%. De acordo com o IBGE, esse é o maior aumento anual já registrado em toda a série da pesquisa, que teve início em março de 2002.
Por outro lado, a população ocupada, que chegou a 22,8 milhões, ficou estável frente a maio, mas caiu 1,3% quando comparada a junho de 2014, o maior recuo desde janeiro de 2013.
"Esse aumento [da taxa de desocupação na comparação anual] ocorreu pelo fato de ter havido um crescimento muito elevado da população desocupada, compartilhado com a queda na ocupação. Você tem uma ocupação que cai e uma pressão pelo mercado de trabalho que aumenta. As demissões se manifestam mais na queda da população ocupada", diz Adriana Araújo Beringuy, técnica de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Outra explicação que o instituto levanta sobre o aumento da taxa de desocupação é o crescimento do número de "pessoas que antes não estavam trabalhando e passam a entrar no mercado de trabalho na posição de desocupados".
No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada também ficou estável no mês (11,5 milhões), no entanto, sofreu redução de 2% diante do mesmo período do ano anterior. A população não economicamente ativa ficou estável em 19,3 milhões de pessoas.
O desemprego ficou praticamente igual em todas as regiões analisadas em relação ao mês anterior, conforme informou o IBGE. Porém, na comparação anual, o desemprego aumentou em todos os locais.
No Recife, passou de 6,2% para 8,8%; em Salvador, de 9,0% para 11,4%; em São Paulo, de 5,1% para 7,2%; em Porto Alegre, de 3,7% para 5,8%; no Rio de Janeiro, de 3,2% para 5,2%, e em Belo Horizonte, de 3,9% para 5,6%.
O rendimento médio caiu 2,9% em junho de 2015 (Foto: G1)
Ganhos
O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados subiu 0,8%, para R$ 2.149,10 em relação a maio. Mas na comparação anual, ficou 2,9% menor (o valor era então R$ 2.212,87). "Houve uma interrupção de queda mensal consecutiva observada desde fevereiro de 2015. Contudo, permanece a retração na comparação anual", analisou Adriana.
Passaram a ganhar mais os trabalhadores do Recife (2,2%); Belo Horizonte e Porto Alegre (1,1%, ambos); Rio de Janeiro (0,8%) e de São Paulo (0,7%). Já em Salvador, o rendimento diminuiu 0,7%.
Os trabalhadores dos ramos de comércio e serviços prestados às empresas tiveram aumento salarial, mas os de construção e outros serviços sofreram perdas.
O rendimento médio real também recuou para os empregados sem carteira assinada no setor privado e subiu para os militares e funcionários públicos e os trabalhadores por conta própria.


 

Nova meta do governo é sete vezes menor do que a primeira

Fonte: Jornal da Globo

Governo confirma que não vai dar conta do ajuste fiscal que anunciou.
O objetivo era economizar R$ 66,3 bilhões para pagar os juros da dívida.

O governo brasileiro reconheceu, nesta quarta (22), os duros fatos da economia em recessão, declarou que não vai cumprir a meta de economizar para pagar juros proclamada no começo do ano e anunciou uma nova meta, sete vezes menor do que a anterior.
Trata-se do superávit primário, a economia feita para pagar os juros da dívida. O objetivo inicial era chegar ao fim de 2015 com um superávit de R$ 66,3 bilhões, o equivalente a 1,1% do PIB do país. Agora, o governo pretende fechar a conta em R$ 8,7 bilhões, 0,15% do PIB.
A explicação oficial para a redução da meta é o reconhecimento de que a freada na economia reduziu fortemente a arrecadação e a receita, além de obrigar o governo a cortar gastos.
Foram muitas conversas. O ministro da Fazenda não queria a redução da meta agora, mas acabou cedendo. Os números falam por si. Em 2015, já são R$ 46,7 bilhões a menos no caixa do governo, efeito da retração da economia. Do outro lado, as despesas aumentaram R$ 11,4 bilhões além do esperado.
Joaquim Levy repetiu várias vezes que a redução da meta do superávit não significa afrouxar o controle das finanças públicas. “A reavaliação da meta não é indicação do abandono do ajuste fiscal ou de que está tudo resolvido, que agora é uma licença para gastar. O governo ainda não está preparado para isso”, declarou.
O ministro também anunciou mais um corte de R$ 8,6 bilhões em despesas que vai atingir todos os ministérios. No começo do ano, já houve contingenciamento de quase R$ 70 bilhões no orçamento.
E para ajudar a recompor a arrecadação, a equipe econômica fala em três alternativas: recuperação de débitos de empresas em atraso; cobrança dos impostos de quem levou dinheiro lícito para o exterior e não pagou o que devia; e os leilões de privatização de obras em infraestrutura. A expectativa com esse pacote é de recolher R$ 26,4 bilhões.
Duas dessas três medidas ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso. E se esse dinheiro não vier? Nesse caso, o governo anunciou que terá uma espécie de licença para não entregar o superávit primário. Ou seja, fazer déficit.

O projeto com a nova meta de economia do setor público também tem que passar pelo Congresso, que vive um momento de turbulência com o governo. Mas o ministro do planejamento está otimista. “Nós estamos fazendo isso agora no meio do ano, tem tempo para que isso seja bem analisado”, afirmou Nelson Barbosa.
No interior de São Paulo, em discurso antes do anúncio da nova meta, a presidente Dilma falou sobre a importância de manter as contas em ordem: “Hoje, nós perseguimos o reequilíbrio das contas públicas, que é uma parte essencial para que a economia se recupere. Sem dúvida, nós estamos em um ano de travessia, também estamos em um ano de novas possibilidades. Estamos atualizando as bases da nossa economia e nós iremos voltar a crescer dentro do nosso potencial”, discursou a presidente.

 

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